domingo, 24 de outubro de 2010

28º Dia (05/09/10) - Paragliding

La Paz - Salto (ou voo?) de paragliding

O ponto de encontro combinado com a agência Kanoo foi na Praça Humbolt, no lado sul da capital boliviana. Pois bem, pegamos um taxi (pagamos bs.30 chorando, mas não pague mais que bs.20 - descobri depois) e fomos nos encontrar com Miguel e Vicente. Com outro taxi nos esperando lá, rodamos mais 1 hora até o alto da montanha. Ainda no caminho uma paradinha para comprar o café da manhã e até encontrei um pãozinho bastante parecido com o nosso pão francês... devorei.

Na subida à montanha o tempo começou a fechar e lá em cima, visibilidade zero, muita neblina e então esperamos uns 50 minutos até conseguirmos sair. Enquanto aguardávamos chegou um outro grupo com uma japinha norte americana. Tempo aberto lá foi ela por primeiro, mas a primeira tentativa não deu certo, a corrida dela e do instrutor não foi muito bem 'casada' e o paragliding não abriu o suficiente. Fiquei um pouco assustada porque é meio tenso o negócio. Voltaram, arrumaram tudo de novo e lá foram outra vez. Só que nessa levantaram voo um pouquinho, voltaram pro chão, subiram mais um pouquinho e se embolaram tudo. Achei até que teriam se machucado (só a roupa do instrutor rasgou, rs... 'só'). Aí fiquei realmente preocupada, já me imaginei levando um capote por lá, e olha que a montanha era alta hein.


Mas na terceira tentativa deles, deu certo. E aí lá fui eu me preparar com meu instrutor... uma ansiedade somada à uma tensãozinha e quando ouvi o "Vamos! Corre!", botei os músculos das pernas pra trabalhar e corri forte até perder completamente o chão. Nossa decolagem foi excelente! E o voo melhor ainda! Sentadinha e vendo tudo lá de cima foi um show, a vista era linda... muita paz e diversão. Lá pelas tantas o Miguel me deu as cordinhas pra 'guiar' o paragliding, uhuuu, curvas pra lá e pra cá... A chegada ao solo foi tão ótima quanto a saída da montanha, certinha, paradinha.


O instrutor voltou à montanha para descer com o Edu e fiquei lá embaixo esperando e batendo papo com a japa norte americana. Lá pelas tantas vem descendo um outro carinha, o vento desviou ele da rota e acabou enroscado numa árvore, hahaha. O outro carinha que foi ajudar afundou até a cintura na lama, foi cômico.
E finalmente vem o primo descendo, mas o mesmo vento forte de antes fez com que eles aterizassem no meio da plantação encharcada de água (e lama). Uma cena!


O voo foi uma delícia, adorei, primeira vez que me jogo de algum lugar.


Na volta para o hotel pagamos os benditos bs.20 para o taxi. Almoço no Sol y Luna e comprei um livro de venda proibida no Brasil, facilmente encontrado nas ruas de La Paz. Tiramos um cochilo no hotel e saímos para ligar pra família, "nadie contesta" foi a frase que eu mais disse pra moça das cabines telefônicas... ninguém queria falar comigo (não me atendiam)... buááá.

Compramos os últimos chocolates para a escalada, água e uma bolsa lindíssima (rs) para deixar as roupas que não levaríamos no hotel. A bolsa era daquelas coloridas, típicas de lá. Janta (outra vez) no Café Banais.

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