domingo, 24 de outubro de 2010

13º Dia (21/08/10) - Uyuni novo

Salar de Uyuni

Graças a Deus amanheceu. Muito frio. Minhas pernas, queimadas do frio de ontem, ardiam. No café, chá quente, suco de kiwi dos alemães, pão seco e geleia. Os vizinhos de mesa tinham até panquecas... deu uma invejinha branca.
Chegamos em Sud Lípez, região sul do salar. Há grande presença de enxofre nas montanhas e isso produz um efeito espetacular de cores. Na região conhecida como Desierto de Siloli as montanhas traduzem os tons pastéis.
A primeira parada foi na Árbol de Piedra, uma rocha que devido à ação do vento ficou com o formato (óbvio) de uma árvore. Por alí mais algumas rochas pra servir de brinquedo para escalada dos turistas aqui...


Depois conseguimos avistar algumas vizcayas, um roedor que atinge cerca de 40 cm, habita a região de Uyuni e lembra muito o coelho.


A parada seguinte foi numa laguna que eu não lembro o nome mas estava cheia de flamingos. Percorremos a pé uma parte dela e aproveitei pra sacar unas fotos dos bichinhos que se deliciavam com as algas da laguna.


Depois avistamos dezenas de lhamas e fizemos uma parada pra tirar fotos num lugar cheio de rochas e com sua vegetação característica. O Sinval ficou no carro porque o soroche (mal da altitude) o pegou. Nesse tour por Uyuni estamos a cerca de 3.600 metros de altitude e ele sentiu-se muito mal, com fortes dores de cabeça. Encontramos remédio na bolsa e ele tomou.


A parada para o almoço foi numa comunidade láááá no meio do nada. E o almoço foi bem diferente de ontem: salada, arroz, batata e carne de lhama. Os vizinhos de mesa saíram e deixaram umas mexericas, nós mais que rapidamente sequestramos as frutinhas.


Saí para tirar fotos da cidadezinha: igreja, casas de barro e lhamas. Lhamas com os mesmos hábitos dos nossos cachorros de rua: fuçando no lixo. Seria cômico se não fosse trágico, rs.

 
 

No caminhos vimos outras vizcayas e vicunhas (um camelídeo que possui uma lã muito fina e quente, caríssima e por essa razão o animal é protegido pelo governo e pelas comunidades) até nosso jipe parar por falta de gasolina. Reabastecido, continuamos viagem passando ao lado do deserto de sal até chegar ao refúgio para nossa segunda noite. Muito diferente da noite anterior, esse refúgio possuía uma estrutura bem grande, bonita, limpa, com água e até banho quente! Tomamos uma cervejinha pra relaxar enquanto esperávamos a janta.


Eu e primo - que não sossegamos nunca - saímos pra explorar a montanha que tinha atrás do refúgio com cactus gigantes. Subimos e subimos e esperamos o pôr do sol.


A janta foi excelente: frango, arroz, batata e salada (ah, com sopa de entrada). Conversamos bastante com os alemães que são super simpáticos, rolou até convite pra ir à Munique na Oktoberfest do ano que vem (quem sabe hein... Uhuuu). Fomos dormir, não fazia tanto frio e a cama era quentinha... oba.

Nenhum comentário:

Postar um comentário