domingo, 24 de outubro de 2010

14º Dia (22/08/10) - Uyuni

Salar de Uyuni

Hoje pulei da cama e corri pra pegar o nascer do sol numa corridinha básica (affff) até os cactus gigantes.


O destino do dia é finalmente o Deserto de Sal. Saímos do refúgio e uns 10 minutos depois estávamos parados com o carro quebrado. Como tudo é diversão, alguém achou uma latinha por lá e de imediato iniciamos nosso jogo de futebol, hahaha.


Carro 'consertado', seguimos viagem. Depois de muito sal e sol o carro começou a pifar. Silêncio absoluto dentro do jipe, pois estávamos no meio do nada. Não havia nada pra lado nenhum e com o carro engasgando a apreensão se fez presente. Nenhuma forma de contato com o mundo, nada de celular, rádio ou coisa parecida e já comecei a olhar qual era a distância do refúgio que estávamos e quantas horas (ou dias?) levaria para chegar lá e pedir socorro. O jipe parou. Nosso guia-motorista pediu para descermos e tirar fotos enquanto ele consertaria o carro. Fizemos isso pra tentar distrair.


O carro ligou. Que alívio. Pelo menos poderíamos voltar ao refúgio na pior das hipóteses. Perguntei ao guia se estava tudo bem, ele confirmou com uma cara que não me convenceu, mas enfim conseguimos chegar à Isla del Pescado, uma ilha cheia de cactus gigantes em meio ao gigantesco deserto de sal. Um show. Incrível como há sal naquele lugar... parece que há sal pro mundo inteiro por toda eternidade.

 
 

O tour continuou e fizemos uma nova parada para mais fotinhos no deserto de sal.


Depois fomos até o Hotel de Sal que atualmente funciona como um museu, porém como é particular, o cara abre quando quer e nós não demos essa sorte: estava fechado. Só conseguimos espiar a parte interna pelas janelas mesmo.


Quase chegando em Uyuni paramos no local onde é feita a extração do sal para consumo: todo o trabalho feito lá é manual. Não há grandes máquinas para juntar o sal, são trabalhadores que realizam essa tarefa. Há diversos montinhos de sal, depois tudo é colocado dentro de um caminhão e é levado para o processo de industrialização.


Nossa aventura por Uyuni chegou ao fim na própria cidade de Uyuni. Deixamos as mochilas na agência e saímos à procura de passagem de bus para nosso próximo - e conhecido - destino: La Paz, para então chegar até Arequipa no Peru. Passagens compradas, fomos procurar um lugar para almoçar: muitos deles estavam fechados (fechado pro almoço?). Ficamos na Pastipizza, uma pizzaria que só servia sanduíches e hamburgueres naquela hora. Pedimos um BoomBurguer, muito boom por sinal.
O resto do dia ficamos zanzando por lá, caminhamos, caminhamos... Visitamos a feira e esperamos. Após um chá fomos resgatar nossas mochilas na Colque Tours e nos dirigimos ao local da saída do ônibus. Nos despedimos dos alemães. Uma confusão danada na hora do embarque. Os franceses que também iam pra La Paz já tinham colocado as mochilas no bagageiro do bus quando eu descobri que aquele não era o nosso bus. Corre-corre pra tirar as mochilas.
E encontramos os franceses (aqueles do downhill em Coroico) por lá também. Conversamos um pouco e finalmente embarcamos.
Essa noite merecia um capítulo à parte, mas conto um resumo dela no 15º de viagem...

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