quarta-feira, 2 de março de 2011

17º Dia (10/01/11) – Ushuaia

Roni foi embora de manhã cedinho e como o meu voo só sairia à noite, deixei a cargueira na recepção do hostel e fui passear pra curtir o último dia da Tierra Del Fuego.
Nas lojas o artigo mais encontrado eram os turistas dos navios, centenas deles enlouquecidos invadiam as lojas para comprar tudo que queriam com o tempo que não dispunham... Aí a foto do navio sorridente que estava por lá...


Procurei muito um álbum de fotos personalizado para guardar as benditas quando revelasse, mas que nada, nenhuma loja de artesanatos tinha.
Comi novamente no Ideal Bar Galway e fui de excelente pizza de centolha, enorme.

 
Hoje foi o dia clássico que os fueguinos tanto falam... tempo tipo doido. Pela manhã chuvinha e tudo fechado, de repente abriu um solão lindo. Fiz uma sessão de fotos no Canal de Beagle...


Gaivotas e mais gaivotas...




Eu olho... tu olhas... ele não olha...


Nhac! Servidos?


Black and White!
 
 

Os banquinhos onde fiquei sentadinha por um tempo... só relax!

Claro que um sorvetinho do Dulcíssimo não poderia faltar pra me despedir de Ushuaia.



Com a tarde toda livre, fui até uma loja de na Governador Paz e aluguei uma bike para ficar até as 20h, perfeito. Pedi pro cara da loja registrar a cena... 


Capacete, máquina pendurada e destino: Museu Beban...



O vento estava forte e eu não lembrava exatamente onde ficava o museu... parei para pegar o único mapa que tinha, mas ele saiu voando sem me dar chances de pegá-lo de volta. Antes que eu pudesse me lamentar veio um mundo de poeira, num vento fortíssimo que quase me levou junto. Me agarrei na bike e joguei o peso com força no chão até passar a tempestade de areia...
Só deu tempo de registrar um pouquinho antes da chegada do 'tufão de areia'.  



Cheguei à casa Beban, entrei pelos fundos (só depois descobri que aquela era a porta dos fundos) sem ser notada, circulei pelo pequeno museu e assisti um vídeo.



Resolvi ir ao outro lado da baía, já que o tempo ainda era enorme. O início foi light até a hora que o vento começou a ficar maluco outra vez e umas rajadas fortes me fizeram pensar se seria mesmo uma boa ideia.

Parei pra guardar a máquina fotográfica e só pra ter uma ideia: o vento foi arrastando a bike... Fiquei insegura mas segui viagem, o vento tratava de levar a bike, nem era preciso pedalar. O problema eram as rajadas laterais, que me desequilibravam e eu tinha que fazer muita força pra ficar em cima da bike. Parei para tirar fotos e as ondas do canal dão uma pequena ideia do vento que fazia... Ao quase não conseguir voltar pra perto da bike percebi que estava ficando impossível e comecei a ficar com medo. Sei até onde dá pra ir, a aventura era 10, mas estava ficando perigoso. Tive certeza disso quando uma rajada de vento só não me arremessou porque me segurei num poste.



A volta foi bem dura, com o vento contra, a força tinha que ser bem maior. Poeira nos olhos o tempo todo e a hora que começavam os ventos malucos eu descia da bike porque senão iria acabar no chão. Quando já estava na cidade e voltava para devolver a bike (achando que a emoção já tinha acabado), quase fui atropelada por um carro que furou o sinal. Tratei de voltar logo para o hostel, questão de segurança, rs.

Na ida ao aeroporto outro taxista boliviano. Chegando lá ele pediu que eu não abrisse a porta do carro, ele abriria, pois o vento poderia arrancá-la. Imagine a força do vento! Check in, sono no voo e chegada em Buenos Aires no meio da madrugada para um cochilinho no Hotel El Cabildo.  

Um comentário:

  1. hahahhahaah bizonha, o meu taxista não falou isso da porta e assim que pressionei a maçaneta a porta foi arremessada e fez um belo amassado, putz o taxista falou algum palavrão mas eu não entendi bolhufas kkkk. Qdo eu tava dentro do avião vi pela janela os carrinhos de bagagem passando e o vento arremessando todas no chão. O vento lá é coisa séria. Eu passei a tarde passeando pela zona do obelisco e fui acordado de madrugada por uma bizonha chegando pra dormir algumas horinhas.

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