quarta-feira, 2 de março de 2011

3º Dia (27/12/10) - Buenos Aires > El Calafate

Buenos Aires: Calle Florida

Mas pensa numa noite ruim... Affffff... Calor grudento + mosquitos = rola pra lá... rola pra cá... terrível. O quarto só tinha um mísero ventilador que estava virado pro outro lado e eu estava na beliche em cima: sem chance alguma de vento. Buenos Aires não deveu nada pra Foz do Iguaçu (a qual costumamos chamar de Forno do Iguaçu) com seus 40ºC. Portanto fica a dica: se você for à Buenos no verão e quiser dormir à noite, procure um lugar com ar condicionado ou pelo menos com um ventilador que você possa colocar bem na sua cara. 

Pela manhã me joguei no chuveiro, café e fui pra calle Florida: o reduto de compras. Um mundo de gente (80% brasileiros) enchia aquelas ruas e lojas. Comprei uns regalos e meu segundo livro em espanhol. Como o tempo era curto não pude ver muchas cosas, engoli um lanche e voltei correndo pro hostel juntar minhas coisas. Na saída uma israelense me disse que estava indo para Iguazu, desejei ótima viagem e espero sinceramente que ela seja bem atendida.


Check out feito, ainda tentei comprar uma água no hostel. Sem chance, lá só tinha bebidas alcoólicas e cerveja...  Peguei um taxi com um gentilíssimo argentino e até me surpreendi com meu espanhol na conversa que se desenrolou no trecho até o aeroparque (viagens domésticas são feitas nesse aeroporto). Fã do Lula, o taxista me contou que ficou 1 semana mal por causa da morte de Nestor Kirshner. No caminho o velho conhecido Obelisco...

No aeroporto aproveitei o tempo pra colocar em dia meu diário.

Aí espera, espera, espera... chamaram o voo. O bus nos levou até o avião mas ficamos cozinhando do lado de fora e depois de 10 minutos com o sol a pino nas nossas cabeças, nos avisaram que aquele não era nosso avião. Bahhh... Volta pro bus e sai à caça do avião certo. Bah, e quem disse que aeroporto não é vucu vucu...


Pronto. Achei curiosa a diferença entre a equipe de bordo da Aerolineas Argentinas com a da Tam, por exemplo: lá são todos mais velhos (tipow + de 40 anos), sem maquiagem, com o cabelo do jeito que eu não chamaria de ‘arrumado’ e a simpatia deixada em casa. Mas enfim, só pra piorar o voo foi cansativo: nada pra ver, pra ouvir, pra fazer, pra ler (acabei despachando o livro)... Ufa, chegamos numa aterrissagem meio assustadora. Dos 40ºC tenebrosos de Buenos pros 16ºC de El Calafate. Na chegada ao hostel Marcopolo Inn o ‘ser medonho das trevas’, vulgo Roni me esperava.



Aí as bandeirinhas que tinha comprado em La Paz e que acabei perdendo ao longo desse mochilão. Ficou a fotografia.

Papos e papos pra colocar as novidades em dia. No quarto dois israelenses e dois ingleses. 22h e ainda tinha sol. Saímos pra jantar no Lechuza: lasanha e água por 65 pesos. Meia noite voltamos pro hostel, banho e merecida cama. Todos os lugares tem calefação, lá dá pra dormir de shorts e regata, e assim foi.

Um comentário:

  1. Nesse vídeo tem a parte durante o dia eu e à noite qdo a medonha chegou e depois fomos jantar
    http://www.youtube.com/watch?v=7Psi0kEluXA

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