quarta-feira, 2 de março de 2011

2º Dia (26/12/10) - Assunção > Buenos Aires

Destino: Buenos Aires

Acordei descansadíssima e desci pro café. Sucos, frutas, pães e bolos encheram meu pequenino estômago de elefante e voltei à catedral e praças por indicação da atenciosa recepcionista. O comentário “chato foi que ontem estava tudo fechado porque era Natal e hoje está fechado também porque é domingo!” Não pude aproveitar os museus que queria.


Voltei ao hotel e fui curtir a piscina com meu A Sombra do Vento. Banho e fui pro almoço no restaurante da piscina: parrilhada. O garçom falou sobre o prato: “carne com arroz, batata, salada”. “Ótimo” respondi, mas na verdade era pra eu escolher se queria arroz OU batata OU salada. Hauhauahua. Ainda consegui negociar com ele e pedi duas das três opções. Mas pensa numa carne gigante no meu prato: sem medo de errar tinha umas 500 g de carne naquilo. Devorei o ‘meio boi’ com salada e arroz. Enquanto isso um grupo de gregos se divertia ao som e dança da apresentação cultural que enchia o espaço de alegria. 
 

Subi correndo pra otimizar os 5 minutos que me restavam e fiz um vídeo pra registrar minha estadia. Na recepção o motorista já me esperava, o mensageiro pegou minha mochila e fiz o check out com ‘janta, pernoite, café, almoço e ligação pra casa’ ao custo de R$0,00. Oba!

No aeroporto tive o feliz e nostálgico encontro com as poltronas (na verdade era um banco duro) onde eu e meu primo dormimos no retorno do mochilão BOL-PER-CHI. Ri por dentro. O voo atrasou 1h30mi, então dá-lhe leitura. O trecho até Buenos Aires foi tranqüilo e ao desembarcar no Aeroporto Ezeiza (voos internacionais chegam lá) saí rapidinho pois lembrei da última vez o caos que foi a imigração. Procurei o guichê Manuel Tienda León e por 45 pesos um ônibus me levou até o terminal em Puerto Madero. Serviço muito bom, economizei uma grana considerável do taxi, aprovado. Chegando lá por mais 5 pesos um taxi coletivo me deixou na porta do hostel Che Lagarto.

Lá havia reservado um quarto feminino para 8 pessoas. Feito o check in a moça me indicou a porta das escadas. Tentei abrir, nada. Outra vez, nada. Com mais força, nada. Quase quebrei a porta até que veio um cara correndo me dizer que aquele era o elevador. A porta das escadas era a do lado. Quase enfiei minha cabeça dentro da mochila e subi correndo as escadas.

Ao entrar no quarto algumas meninas já vieram falando comigo em inglês. Logo pensei: que ótimo, um quarto cheio de estrangeiras. 2 minutos depois escuto elas conversando em português... ?? Olhei com cara de interrogação: “Vocês são brasileiras?” Todas morremos de rir... e elas pensando que a estrangeira era eu.
Aliás, brasileiros por todos os lados naquele hostel e uma Buenos Aires infernalmente quente. Me alojei, tomei banho, bati altos papos e resolvi procurar algo para comer, aí a surpresa: nada para comer no hostel e a pizzaria da outra quadra estava fechada. Frustrada e conformada em jantar umas barrinhas de cereal, fiquei na recepção e conheci uma galera de Fortaleza que estava indo jantar num lugar a umas 8 ou 10 quadras. Beleza. Pizza, empanadas e suco de pomelo (horrível, eca) no La Continental por 20 pesos. Os cearenses uns figuraças, quase morri de rir. Detalhe importante: não espere encontrar água ou sucos baratos em Buenos Aires. Não. É mais barato tomar uma cerveja do que uma água. Nada baixa muito de 15 pesos (cerca de R$ 7,50), prepare o bolso!!

Volta pro hostel à 1h da manhã: cama!

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