quarta-feira, 2 de março de 2011

14º Dia (07/01/11) – Museus

Acordamos com a ideia de ir ao Parque Nacional Tierra Del Fuego para subir o Cerro Guanaco, mas estava chovendo e o tour ficou para outro dia. Dormimos mais um pouquinho e saímos para as compras: presentinhos para todos.
Uma paradinha pra fotos...


No almoço vai uma sugestão excelente: Restaurante Moustacchio. Pedi um Canelone a La Fueguina, maravilhoso, recomendo.
O clima mudou completamente (isso é muito comum em Ushuaia) e o céu abriu, mostrando todo seu azul. Mas ficamos pela cidade mesmo, compras e mais compras. Outra sugestão: um belo (e grande) sorvete no Dulcíssimo: fui nos sabores chocolate com amêndoas e morango ao creme.


Fez o dia mais frio de toda viagem: de rachar a pele. Mas para os fueguinos era apenas mais um típico dia de verão: vários usando shorts pela rua!
Essa foto abaixo é esão em uma das lojas – uma das melhores por sinal – onde você encontrará montanhas de opções para presentear tooodo mundo.

Fomos no museu da Antiga Casa do Governo, bacana que o ingresso é válido por 5 dias e dá direito ao ingresso no Museu do Fim do Mundo. Uma visita rápida, mas bacana de fazer. E aí o registro dos lupinos outra vez... enchem a cidade de cor!


Onde está Wally?







No Museu do Presídio fizemos a visita guiada e mergulhamos nas histórias contadas pela guia. De famosas personalidades até ilustres desconhecidos, os presidiários deixaram suas marcas e grande parte de sua história naquelas paredes.





Paredes, aliás, com 60 cm de largura na parte interna e mais de 1 metro na parte externa. Segurança (muito) reforçada.


A história de Ushuaia é contada a partir da construção desse presídio. Pra se ter uma ideia de sua importância, houve épocas em que a cidade possuía 500 habitantes e o presídio 550 presos.
O desejo de liberdade é expressado nessa imagem...


Às 20h fizemos a visita teatralizada, um divertido passatempo. Nessa visita, você faz parte da encenação... recebe as roupas e o tratamento dos presos.



 
Claro que o vinho da recepção não devia fazer parte da rotina original do presídio...
 



De maneira descontraída o presídio é explorado, e os passos dos presos são refeitos pelos turistas. Imaginar uma vida naquelas 4 paredes dá uma dimensão do quão difícil era essa convivência. A fuga tornava-se algo irracional, já que a chance de sobrevida no ‘fim do mundo’ era ínfima. Pelo frio característico dessa região, o foragido teria necessidade de se aquecer, mas, longe de qualquer civilização, lhe restaria fazer fogo para manter-se vivo e assim seria logo descoberto e recapturado.



Por lá até fizemos exercícios... corre!!!


O encerramento é uma confraternização coletiva muito bacana...








Ao final da visita todos os presidiários recebem seu Certificado de Liberdade.



Essa noite tentamos achar um restaurante japonês, mas sem sucesso. E aí fomos de lanche mesmo. Incrível como todos os restaurantes servem a mesma coisa: lanches, pizzas e bife de chorizo. Não foge muito disso. Optamos pelo Mi Querido Viejo.
Conhecemos um casal de Floripa, estavam voltando de um cruzeiro para a Antartica (uau), e adivinha? O homem estava com o dente quebrado. É o segundo que encontramos nessa viagem que perdeu o dente pelo caminho... 
Evita... queridíssima pelo povo argentino.


Na volta para o hostel, escadaria básica com 80 degraus. Ufa!


Um comentário:

  1. Por falar em certificados do presídio a Dona Cheila perdeu eles kkkkkkkk bizonha. Esse dia tava frio mas passamos frio mesmo no alto do guanaco, lembra? Vídeo do dia: http://www.youtube.com/watch?v=kvMj_hh8QCA

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