quarta-feira, 2 de março de 2011

16º Dia (09/01/11) – Glaciar Sendero Del Filo

Acordamos mais molengas... penúltimo dia de viagem. A programação do dia era ir até o Glaciar novamente, mas fazer o Sendero Del Filo dessa vez. Metade do caminho encaramos a pé, mas para a subida até a base apelamos para um taxi.

A subida desse Sendero foi super tranquila, bem acessível para qualquer um. Mas quando estávamos pra iniciar o percurso paramos para colocar as luvas, touca e fechar bem os casacos pois o frio era grande. De repente umas rajadas fortíssimas de vento me jogaram de joelhos no chão, nunca tinha visto aquilo, quase despenquei montanha abaixo... Pra tristeza do Roni eu continuava viva e inteira, rsrs.





 
A vista da parte mais alta que chegamos era de encher os olhos, toda Ushuaia aos pés (literalmente) num dia lindo. O sol aquecia o que o vento insistia em querer esfriar.





Ficamos lá, em silêncio, apreciando a visão panorâmica... refletindo... Paz! Delícia de lugar.
Acho que permanecemos cerca de 1h, sentados, só olhando... Amei... esses momentos fazem a viagem valer ainda mais a pena.


O relax foi tanto que o ser medonho já tava quase babando nas rochas...


Aí como todo viajante feliz e (a)normal, lá fomos nós quebrar o silêncio com a sessão fotos sequenciais bisonhas...




Na descida, almoçamos no Refúgio da Montanha logo ali na base do Glaciar, pedi uma sopa de legumes que não foi lá o que eu esperava, comi mais uma empanada – essa sim muito boa.





Voltamos de taxi até o Museu do Fim do Mundo. A entrada (de dois dias atrás) ainda era válida e curtimos mais umas histórias de naufrágios e presidiários.






 
Na Maipu o som rolava alto, uma galera estava por lá mostrando seus super-power sons, pegamos sorvete no Dulcíssimo: fui de Sambayú com morango (eca, num gostei) e Calafate. Voltamos ao hostel pois as pernas já não respondiam tão bem... Uma sinuquinha pra relaxar e já deixei as mochilas semi-organizadas pra não ficar fazendo barulho pela manhã seguinte.





Na janta, fechamos a viagem com chave de ouro: Restaurante Marcopolo outra vez. Roni foi de truta com recheio de centolha e eu de salmão grelhado com batatas. Maravilhoso!!! Beagle pra acompanhar.



Na volta ao hostel nossos 2 colegas de quarto já dormiam, daí pra frente foi cena de filme de comédia: a senhora francesa roncava horrores e estava com o rádio ligado (alto) na sua cama. Tentávamos dormir, mas não tinha jeito, até que o solidário colega também francês se levantou e disse no escuro “I´ll do it”. Eu e Roni ficamos assistindo a cena, ele tentava tirar o rádio dela pra desligar mas estava embaixo da cabeça dela... “Oh my God” disse ele... A essas alturas eu já estava rolando de rir, então ele enfiou a lanterna na cara dela, cutucou 1, 2, 3... 5 vezes até que ela acordou atordoada com aquela luz na cara, e sem entender nada... O menino repetiu 4 vezes, até que ela finalmente percebeu que era pra desligar o rádio... uma comédia, fui dormir rindo.

Um comentário:

  1. Ser bizonho temos q voltar lá para que o vento cumpra seu papel e te leve lá pras Antárticas kkkkkkk. Obrigado por ter colocado minha horrível foto bocejando, vc é um amor. A cena da sra francesa foi demais, Jaqueline o nome da criatura (nunca vou esquecer), ela roncava mais q vc kkkkkkkkkkk. Vídeo do dia: http://www.youtube.com/watch?v=5B6oOOpMeHM

    ResponderExcluir