quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

6º Dia (20/12/11) – Mendoza

Mendoza fica na famosa região produtora dos famosos (e melhores) vinhos argentinos. Com aproximadamente 600 mil habitantes, é uma cidade com poucos prédios, comércio agitado e sim, os melhores vinhos da Argentina.
Além de se deliciar com os vinhos e visitar as vinícolas – são muitas opções, para os aventureiros ainda há algo mais interessante: a maior montanha das Américas. O Aconcágua está há alguns quilômetros de Mendoza e atrai milhares de andinistas (Alpinistas: dos Alpes. Andinistas: dos Andes. Aprendi isso ao escalar o Huayna Potosí na Bolívia) todos os anos.

Café, trabalho e fomos na LAN tentar trocar nossas passagens, para pegar o avião de volta em Mendoza (e não precisar retornar à Santiago). Quando íamos entrar na agência passou algo por nós que eu me perguntei “O que era aquilo? Um caminhão desgovernado? Um tufão inesperado? Um rinoceronte enlouquecido?” Não, era uma japa-furiosa, que saiu da agência bufando e nos atropelou na porta... Cruzes!
Bom, a troca das passagens não deu certo, então aproveitei pra registrar o prédio verde, quase um bosque vertical.


No alto do nosso hotel era possível avistar a construção de um super edifício com mais de 300 metros de altura, será o maior da América Latina. Ele fará parte de um grande complexo comercial chamado Costanera Center (e que alguns moradores esperam que não fique pronto nunca, pois as ruas próximas são estreitas e aquela região pode virar um caos). Aliás, uma das coisas que eu faria se tivesse muito dinheiro para investir, seria comprar gruas para locação. Em uma rápida olhada eu contei 13 gruas funcionando num pequeno ângulo de visão. Sim, 13!!! Santiago é uma cidade em pleno crescimento.


Check out e taxi pro aeroporto.


Me lembrei de algumas pérolas em espanhol da viagem:
“...senão ele fica ‘lueco’.”; “Que andar? Primo.” (não, não estamos falando italiano); “Habitacion siete, ziero, sieis”. Nussa...
As vistas aéreas são sempre surpreendentes, plantações, a bela cidade, o trajeto da água de degelo e a Cordilheira dos Andes.






O voo foi tão rápido quanto sacolejante. No aeroporto demoramos muito mais nos trâmites migração, bagagem e raio-x do que voando.
Com aparência mais ‘velhinha’ e menos ‘cuidadinha’ que Santiago, Mendoza é um respiro verde numa das regiões mais secas da Argentina. Nas ruas da cidade é bom tomar cuidado, há grandes buracos pelas calçadas, um descuido e vupt, eles te engolem.



Almoçamos um tradicionalíssimo bife de chorizo, que foi devorado em poucos minutos, afinal a fome bateu forte.


Ao circular a pé (faça isso) vai se deparar com várias belas praças, como a San Martin, e fachadas, como o ex Banco Hipotecário Nacional que data de 1928.





A parte muito boa da Argentina é que o comércio fica aberto até às 21h, porém fecham geralmente entre 12h e 16h para a ‘siesta’. Avistamos uma placa do Aquário/Serpentário e resolvemos seguir as indicações. Caminha, caminha, caminha, pergunta, caminha e finalmente chegamos no aquário: fechado! Ah, droga. Mas quando íamos sair chegou uma família de argentinos. Vou transcrever o diálogo:
Família: “Mas o aquário não fica aberto até as 7h30min?”.
Atendente (com cara de ‘o que esse povo tá incomodando agora’): “Sim, e que horas são?”.
Família: “7h28min”.
Resultado? Entramos todos. Eu bem sei o quanto é desagradável receber visitantes no horário de fechar, mas possivelmente não teria outra oportunidade e, afinal, ainda faltavam 2 minutos, rsrsrs.
O aquário é pequeno, mas com uma boa variedade de espécies, desde jaú (sessão nostalgia dos tempos que trabalhava no Ecomuseu de Itaipu), Nemo, até uma tartaruga gigante nadando em círculos sem parar numa perturbadora redoma de vidro.







Logo em frente fica o serpentário, um corredor forrado de cobras dos dois lados. De todas as cores, formatos, tamanhos e regiões.






Na volta pro hotel registrei uma das belas ruas de Mendoza, bem arborizada.

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