quarta-feira, 1 de setembro de 2010

1º Dia (22/07/10) - Foz - Buenos Aires

O dia começou agitado, com a última organizada na mala, estava prevendo sair de casa lá por 12h30min., já que não tinha a menor ideia de quanto tempo levaria pra atravessar a Ponte da Amizade e como seriam os trâmites burocráticos na aduana para dar entrada no Paraguai.

 Por que ir pelo PY? Simples, porque moro em Foz do Iguaçu - cidade de fronteira, tenho certa facilidade de acesso ao aeroporto da cidade vizinha (que é no país vizinho) e assim pude aproveitar as passagens aéreas da TAM Mercosul - mais baratas do que ir daqui pra Curitiba. As passagens de ida e volta com taxas e tudo mais ficaram em R$356,00 (acredite, agora estão mais de cem reais mais baratas!!).

Bom, saímos de casa de carona com minha irmã até a aduana, fizemos a entrada no Paraguai (rapidíssimo) e de lá pegamos um taxi paraguaio para ir até o Aeropuerto Guarani (R$50). Atenção para os marinheiros de primeira viagem: se você for de carro até lá, há um pedágio no caminho que só aceita guaranis.

Pensa num taxista figuraça: Dejesus era o nome dele. Perguntou para onde íamos, se era a passeio e blá blá blá... lá pelas tantas ele disse que devíamos escrever para o Silvio Santos para encontrar um namorado. Acredita?? Abusado... hahaha

Chegamos no aeroporto com uma antecedência absurda. Pensa num chá de cadeira, acho que ficamos quase 4 horas esperando e pra piorar o aeroporto não tem... Nada! Uma televisãozinha, meia dúzia de cadeiras e uma mini lanchonete. Só. E é longe de tudo. Sem muita opção, esperamos.


O voo saiu de Cidade do Leste, foi pra Assunção e depois Buenos Aires. Chegamos no começo da noite e o aeroporto estava caótico. Um vucu vucu enlouquecedor e um calor insuportável. Pessoas pra todos os lados, numa fila sem fim pra dar entrada no país. Só sei que alguns voos chegaram todos naquele horário e o caos se instalou (a foto ficou tão caótica quanto a situação). Não sei ao certo, mas acredito que ficamos quase duas horas naquela tormenta, teve até briga: um cara estressadinho (brasileiro pra minha decepção) começou a fazer um escândalo dizendo que um senhor (UM SENHOR DE IDADE!!) estava passando na frente dele, ridículo. No saguão para pegar as malas, conhecemos o Vinícius, um brasileiro que estava chegando sozinho e perguntou se queríamos dividir o taxi. Ótimo!


Os 110 pesos do taxi foram rateados entre nós três e chegamos no nosso hotel: chamava Duomi e já havíamos feito a reserva e o pagamento com antecedência. O hotel é muito bom, quarto espaçoso, banheiro com ducha quentíssima e um café-da-manhã excelente. No quarto duas camas: uma de casal, outra de solteiro. Hmmm, certeza né: PAR... ÍMPAR = Ganheiiii. A cama enorme e super macia seria minha, oba!


Como já estava tarde, saímos ali pertinho no La Americana pra comer empanadas e uma sobremesa de morango com creme. Voltamos ao hotel pra descansar, capotei.


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