Você já assistiu o filme “Sempre ao seu lado” com Richard Gere?
Pois então, este filme é uma refilmagem do filme Hashiko Monogatari feito em 1987 e que retrata a história real do
cachorro Hashi da raça akita sempre
fiel ao seu dono Professor Dr. Eisaburo Ueno, mesmo após sua morte (do
professor).
O nome original do cachorro era Hashi mas logo seu
dono passou a chamá-lo carinhosamente pelo diminutivo Hashiko. Bom, não vou
contar a história toda (assista o filme pra chorar também, rsrs) mas tudo
aconteceu em torno da estação de trem de Shibuya,
subúrbio de Tóquio. Lá em 21 de abril de 1934 (um ano antes da morte do
cachorro) foi colocada uma estátua de bronze em homenagem a esse verdadeiro
amigo do homem. E lá também está um vagão do trem que levava e trazia
diariamente o professor – para onde Hashiko está olhando. A história é linda e
visitar o local é algo emocional.Shibuya também parecia um ótimo lugar para fazer compras, mas preferimos seguir rodando a cidade. E fomos até um prédio da prefeitura para avistar a cidade lá de cima e o visual é incrível. Uma giga cidade com prédios a perder de vista...
E um cemitério bem no meio de tudo.
Depois
fomos até a Estação Harajuku, bairro
onde circulam os japas mucho locos,
aqueles que se vestem com um estilo, digamos, próprio. A rua é lotada de gente
de todos os estilos e um monte de loja faz a festa dos turistas. Entre elas
está a Daiso, onde só há produtos baratinhos, tudo custa 105 ienes o que
significa aproximadamente R$2,50, ou seja, é tipo uma loja de R$ 1,99 no
Brasil, mas é bem bacana pra comprar coisinhas.
Não fotografei os jovens com suas roupas, cabelos e maquiagens
super-diferentes, mas as roupas à venda dão uma ideia do que se encontra por
lá.
Ali bem próximo fica o Santuário
Meiji, um templo xintoísta. O xintoísmo está profundamente enraizado no
modo de vida japonês; não há um fundador, não há um livro sagrado e nem o
conceito de conversão religiosa. O xintoísmo valoriza, por exemplo, a harmonia
com a natureza e virtudes como Magakoro
(coração sincero). Os Kamis são os
espíritos divinos, e há kamis na
natureza, nos seres humanos, na mitologia...
O Santuário Meiji é dedicado às almas divinas do imperador Meiji e
sua esposa, a imperatriz Shoken. Após a morte dos dois foram doadas 100.000
árvores de todo o Japão e do exterior e as pessoas trabalharam voluntariamente
para criar essa floresta que abriga o Santuário.
Uma grande rua de pedras faz o caminho até o edifício
principal do Santuário e logo na entrada um grande torii – aquele portão – dá as boas vindas.
A caminhada é em meio à mata e extremamente relaxante (mas não é
tão pertinho). E logo avistamos vários barris de saquê. Hã? Então, durante a
Era Meiji, o imperador Meiji viabilizou o crescimento industrial e a
modernização do Japão através do incentivo às indústrias e do apoio ao
desenvolvimento tecnológico. Esses barris de saquê são oferecidos todos os anos
pelos membros da Associação Nacional dos Produtores de Saquê Meiji Jingu ao
imperador Meiji e à imperatriz Shoken, como profundo respeito às suas almas.
Então
o belo Minami Shinmon abre caminho
para o centro do Santuário Meiji.
E de repente eis o que vejo: um casamento xintoísta! Incrível! Fomos
testemunhas (rs) da celebração no santuário onde uma procissão solene faz parte
do ritual tradicional: dois sacerdotes e duas mulheres solteiras seguidas pelo
casal e finalmente a família e amigos. Um guarda-chuva vermelho faz parte da
cerimônia e pudemos vê-lo sendo carregado pelo “quinto elemento” que eu não sei
o nome. Show...
Lá
também se vê a chamada Ema, que é uma
pequena tábua de madeira onde você pode escrever seus desejos ou agradecimentos
e pode levar a tábua para casa ou deixá-la pendurada em um dos ganchos
existentes embaixo de uma grande árvore de cânfora.
Barris de vinho também marcam presença no santuário para serem
consagrados são oferecidos pelas vinícolas de Bourgogne na França.
Pra
fechar o dia fomos até um outlet chamado VenusFort, mas não deu coragem de
comprar nada porque os precinhos não estavam lá o que esperávamos. Valeu a
visita pela exposição lá dentro que rendeu umas fotos bem legais e um tipo de
crepe doce com sorvete pra matar a lombriga.
Mas a vista no caminho também valeu muito, bela Rainbow Bridge iluminada no porto de
Toquio.
A
barriga roncou e no jantar um clássico temaki e sushis de salmão. Os. Observe o
shoyo, é muito mais transparente que os do Brasil e não é só isso, ele também é
muito, mas muito menos salgado. Suave, como tudo no Japão. Humm, delícia.
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