domingo, 8 de julho de 2012

8º Dia (25/02/12) – Naha (Okinawa)


Com os olhos esbugalhados às 4h da manhã por falta de sono, li livros, assisti TV e sim, tentei dormir, mas não teve jeito. Essa história de Jet Lag pegou.
Destino do dia: Kokusai-dori, a International Street, é o umbigo do comércio da cidade e fica no centro de Naha. A rua é repleta de restaurantes e lojas vendendo de tudo, desde artesanato local até os produtos made in China. Nosso hotel era perto e fomos a pé, muitas cores e sabores, diversão garantida.



Também nessa rua fica a Heiwa-dori, o Mercado Municipal. Esse tipo de lugar é imperdível em viagens. Por quê? Porque lá você vai encontrar um retrato da cidade, seus hábitos, sua cultura, seu estilo... é sempre uma riqueza visitar mercados municipais e esse não foi diferente. Segundo informações, ele foi iniciado pelas viúvas que perderam seus maridos na Batalha de Okinawa.






É alegre, colorido, cheio de aromas, pessoas e tantas bugigangas, que encanta. Lá você encontra bebidas, peixes frescos, comidas prontas, roupas, utensílios, lembrancinhas, itens de decoração, bijouterias, bolsas de sapo... Bolsas de sapo? Pois é...



Fomos adentrando e à medida que a entrada ficava para trás e já não era possível visualizá-la, o mercado também mudava um pouco seu perfil. Lá pra dentro (onde muitos turistas nem chegam) o mercado ganha ares de lugar do povo e não mais de lugar de turista. Há várias lojas de roupas usadas, antiquários e outras tantas com preços bem mais convidativos.


E por lá que compramos algumas cositas de lembrança. E aí olha só com o que dou de cara do outro lado do mundo...


Sim, rochas de quartzo, justamente a que temos aqui na região onde moro, rsrsrs.
E o resto do dia foi dedicado a passear tranquilamente pelas ruas e lojas, apreciando a riqueza do comércio e aprendendo sobre curiosas riquezas culturais como o licor de cobra... Licor de cobra? Pois é... segundo alguns relatos que li, para produzir o licor a cobra (Habu, cobra venenosa local) é colocada viva dentro da garrafa com álcool :o. Se ainda assim você estiver a fim de comprar, prepare o bolso, a iguaria é bem cara.


Árvores cuidadinhas e fomos almoçar num restaurante próximo, me esbaldei.




A noite foi reservada para um clássico jantar japonês: você entra sem os sapatos, as mesas são baixinhas e todos sentam no chão em cima de uma pequena esteira. Quer mais? Música e dança okinawana ao vivo. Pra ficar na memória...






Já que Okinawa é quase tão tropical quanto o Brasil (se vê bananeiras em muitos lugares) comprei uma banana pro lanchinho. Só uma? É, lá não tinha a opção “penca de banana”. É uma. E só. E embrulhada como presente de Natal, rsrs. Não era tão saborosa quanto as nossas, mas a gente dá um desconto né, afinal era uma banana do Japão.



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