quarta-feira, 4 de julho de 2012

4º Dia (21/02/12) – Milão – Igreja Duomo

Muito bem, estamos em Milão e é inconcebível não conhecer Il Duomo, a célebre catedral de Milão... ahhhh que lugar! Tudo impressiona, a começar pelos dados históricos: lá se foram mais de 400 anos (isso mesmo, 400!!) para a construção completa dessa catedral. Sua construção que é dedicada à Santa Maria Nascente, teve início em 1386 e em 1814 suas últimas etapas foram concluídas. A primeira visão que tive foi de tirar o fôlego. Impossível não se impressionar. É uma linda construção, riquíssima em detalhes. Eu passaria dias lá tirando fotos e apreciando cada minúcia.



Coração religioso e símbolo da cidade, Duomo está situada bem no centro de Milão, e tem como vizinha a Galleria Vittorio Emanuele II, outro lugar encantador que descrevo logo mais.
Os milaneses não pouparam esforços: fizeram uma obra realmente excepcional. Construída em mármore seguindo o estilo gótico, as dimensões são de cair o queixo: 158m de comprimento, 93m de largura e mais de 11.000m2 de área. Quer mais? A catedral tem capacidade para 40 mil pessoas.
Entramos e fiquei babando por alguns minutos. É tão impressionante que os olhos se perdem... Estrutura gigante...




 Vitrais maravilhosos...





Piso de mármore em diferentes tonalidades, belas formas...



Órgão imenso...


Enfim, é para passar um bom tempo apreciando o interior da catedral. Valor da entrada? Niente. Grátis (pra nossa alegria) após vistoria dos guardas, claro.
Mas reserve um tempinho para visitar a parte superior. Pagamos 10 euros e um elevador nos levou até o “telhado” da catedral. Você também pode pagar 6 euros e encarar as escadas, mas pare e reflita com os seus botões, pois as escadarias devem ser de matar. É possível percorrer toda a extensão da igreja lado a lado com as estátuas que decoram cada uma das 135 torres de Duomo.






Além do mais é possível avistar um pouco mais de perto (ou seria ‘menos longe’?) a estátua conhecida como Madonnina, a Madonna de Milão. Encontramos boa parte dessa estrutura superior em reforma. Reformas, aliás, são uma constante em Duomo. O maior edifício gótico italiano parece ter uma construção sem fim: restaurações, limpezas, decorações, melhorias do acesso e reconstruções têm acompanhado a catedral nas últimas décadas, afinal construções seculares exigem um eficaz programa de conservação e manutenção. Portanto, andaimes e áreas inacessíveis podem ser seus companheiros de visita, mas é por uma boa causa.






Muito bem, pós Duomo, fomos à Galleria Vittorio Emanuelle II, ao lado da catedral.
Construída entre os anos de 1865 e 1878 em formato de cruz, a galeria conta com uma cúpula de 39m de diâmetro e 47m de altura além dos braços laterais, onde foram utilizados ferro e vidro na sua estrutura. O bolonhês Giuseppe Mengoni foi o arquiteto responsável pela obra. O piso é formado por mosaicos com brasões e bem ao centro da galeria forma-se um octógono pelo cruzamento das “ruas”. Bem, estamos em Milão, a capital da moda, portanto a galeria não poderia ficar de fora, lá você encontrará algumas lojas de alto nível como Prada, Louis Vuitton e Gucci. Até o McDonald’s adaptou sua fachada pra “harmonizar” com a Galeria (já vi algo exatamente assim em Cusco, Peru).





Uma bela e legítima massa italiana em um dos restaurantes da Galeria (perdão, não anotei o nome), foi nosso almoço. A massa é incrivelmente saborosa e o molho é o menos importante nessa história.
A seguir, praça Scala bem em frente ao também famoso e centenário teatro Scala.



E o dia seguiu com algumas comprinhas (porque ninguém é de ferro e, sim, é possível encontrar roupas ótimas com preços bem convidativos, outlets com até 70% de desconto). Cada esquina é uma loja de luxo, um prato cheio aos que amam moda, compras e afins.
Pós comprinhas, passeio pelas ruas estreitas e cheias de motos de Milão. E horas na Galeria de Artes de Brera (Pinacoteca de Brera) junto à Academia de Belas Artes de Brera, construída em 1776. Vale a pena a visita, mas separe um bom tempo para apreciar com calma, pois são quase 40 salas de exposição. Entre as obras estão Rembrandt e Picasso.




Você deve estar se perguntando: mas e a Última Ceia de Da Vinci? Pois é, não deu. Se você está planejando ir à Milão reserve o mais rápido possível seu ingresso para visitá-lo no Convento de Santa Maria das Graças (Santa Maria delle Grazie), pois são necessários alguns meses de antecedência para garantir sua entrada, a visita é concorridíssima. Link para os ingressos:
Outra opção (só soube quando voltei ao Brasil) é ir até lá na cara de pau mesmo e esperar, às vezes alguém não aparece e você pode entrar no lugar desse cidadão... loteria né, mas é uma opção.
Para janta outra maravilhosa massa (eles são realmente fantásticos nisso) e profiterolis de sobremesa.


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Ps. pra você que busca o tópico "Japão" e não está entendendo nada o que os relatos de Londres e Milão fazem aqui, eu explico: a viagem foi uma só, por isso deixei todos os diários no mesmo tópico. Procure na sequência dos diários de viagem que o dia-a-dia no Japão está lá pra você.

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