segunda-feira, 2 de julho de 2012

2º Dia (19/02/12) – Londres: Troca da Guarda Real


Pulamos da cama pra devorar o café da manhã, ao chegar no Buffet me deparei com o café mais gordo de todos os tempos. Eu teria uns 300 Kg se tomasse um café daquele todos os dias: lingüiça, bacon, ovos fritos, omeletes e outras frituras, além de feijão e croissants. Só de olhar meu estômago pediu socorro. Frutas? Humm, 2 tipos de melão e grapefruit (eca, é amarga, não faz meu estilo). Fui de 2 tigelas de cereal com banana seca e uva passa.
Enquanto nossos companheiros se arrumavam, fomos conhecer a St. Mary Abbots Church (sim, a mesma de ontem, mas dessa vez por dentro), igreja centenária que era frequentada por algumas figuras ilustres como, por exemplo, Isaac Newton. O prédio principal ficou pronto em 1872 e outros 7 anos e meio foram necessários para a conclusão das obras. Até o início do século XIX ela era a única igreja de Kensington (bairro de Londres).




O padre fazia a celebração e ficamos ouvindo um pouquinho, bacana. Na saída, as marcas do tempo... árvore e cerca centenárias contando um pouco dessa história.


Pegamos um bus (o clássico ônibus vermelho de Londres) e para nossa sorte conseguimos um daqueles modelos bem antigos. Destino: Palácio de Buckingham. Atravessamos a praça habitada pelo esquilo curioso e chegamos ao famoso Buckingham Palace, a Casa da Rainha.





Por trás das grades douradas era possível ver alguns guardas reais e uma multidão aguardava a esperada Troca da Guarda. Sim, é um evento. Sim, você só enxerga a troca da guarda se estiver grudado nos portões. Não, nós não estávamos lá. De qualquer maneira foi possível ver os guardas desfilando, a banda tocando e deu pra ouvir os gritos durante a troca da guarda. Ver? Humm, com alguma imaginação foi possível ver uns pedacinhos.





O Memorial da Rainha (Victoria Memorial) que fica bem em frente ao palácio foi nossa arquibancada para assistir a tudo. O belo monumento (à direita na foto) foi feito com 2.300 toneladas de mármore branco em 1911 e concluído em 1924 com a colocação da estátua em bronze. Os guardas que organizavam o povo todo eram muito simpáticos e pacientes com os espertinhos que resolviam subir nos monumentos (o clássico “jeitinho”) para ver melhor.


Quando tudo havia acabado descobri que os guardas passam na avenida em frente ao Palácio logo na sequência, ou seja, uns 10 minutos depois eles passaram bem do nosso lado... foto, foto, foto!


Caminhamos ao lado do St. Jame’s Park até o Horse Guards Parade – local onde ocorrem várias cerimônias militares ao longo do ano, inclusive o Trooping the Colour, que marca o aniversário da rainha. Foto no Guards Memorial, construído a partir de armas tomadas dos alemães durante a 1ª Guerra Mundial.




Por ali também ficam alguns guardas reais...


E finalmente chegamos ao Big Ben. Ao contrário do que muitos pensam o Big Bem não é o relógio gigante, nem a torre que o sustenta, é o sino que pesa mais de 13 toneladas e está dentro dessa torre. Algumas curiosidades sobre o famoso monumento: cada relógio (são 4, um em cada lado da torre) mede 7 metros de diâmetro; o ponteiro dos minutos possui 4,2 metros e cerca de 100 Kg; os números têm aproximadamente 60 centímetros cada. É realmente muito lindo, fiquei encantada.

  



Logo ali ao lado está a abadia de Westminster, passamos pra dar uma espiadinha por fora. No dia seguinte fizemos a visita interna, portanto dou mais detalhes amanhã. E o Parlamento também fica ali do lado...




Não, eu não teria ido à Londres se não tirasse uma foto ao lado da super clássica cabine telefônica vermelha. Aliás, toda Londres respira esse ar tradicional, essas coisas de família real, é tudo muito envolvente, nos remete a um passado que ainda sobrevive por lá.


A London Eye já pôde ser avistada há quilômetros, mas do Big Ben a visão é panorâmica. Em funcionamento desde 31 de dezembro de 1999, a roda-gigante é realmente uma gigante, não chegamos a fazer o passeio por falta de tempo, mas é uma boa opção para quem quer ver toda Londres. Optamos pelo passeio de barco no rio Tâmisa (Thames River), aproximadamente 1 hora percorrendo as belas pontes e prédios com explicações do guia que falava um inglês estilo the flash, se esquecendo dos turistas que não estão suuuper habituados a ouvir seu idioma, nesse caso, meu caso.









Na sequência taxi até o British Museum, o Museu Britânico. Com entrada gratuita (oba), é uma visita imperdível. Acredite, seriam necessários vários dias pra apreciar toda a riqueza desse museu. Objetos de todos os lugares do mundo compõem suas coleções, incluindo frisos do Partenon de Athenas e a Pedra de Roseta. Relembrar é viver: a Pedra de Roseta é um bloco de granito negro que apresenta estranhos glifos cunhados separados em três partes distintas. Cada parte possui uma espécie de escrita, são elas: hieróglifos, demótico egípcio  e grego. Hieróglifos são escritos egípcios antigos de difícil tradução e demótico é uma versão mais simples, popular dos hieróglifos. Estudiosos utilizaram o grego e o demótico, para traduzir os hieróglifos contidos na Pedra de Roseta, revelando assim, mais de 1.400 anos de segredos do antigo Egito. E sabe o que mais tinha lá? Um moai!! Sim, daqueles da Ilha de Páscoa. Eu já abracei um em Viña Del Mar no Chile, mas pelo menos a história era de lá, mas... em Londres? Pois é. Pedaços do mundo inteiro estão lá.












Na volta o cartão da nossa companheira foi engolido pelo caixa eletrônico. Possivelmente 3 senhas incorretas fizeram a máquina jantar o cartão. Bom, faz parte da viagem pra ter história pra contar depois. Ainda fomos até a Piccadilly Circus, famosa praça de Londres onde se cruzam avenidas importantes e também concentram grandes outdoors luminosos, meio ao estilo Times Square. Mas já estava tarde e fomos jantar no Café Concerto, próximo do hotel, uma delícia, aliás. Dia agitado, noite congelante, sonooo...


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Ps. pra você que busca o tópico "Japão" e não está entendendo nada o que os relatos de Londres e Milão fazem aqui, eu explico: a viagem foi uma só, por isso deixei todos os diários no mesmo tópico. Procure na sequência dos diários de viagem que o dia-a-dia no Japão está lá pra você.









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